Declaração do Porto coloca água e saneamento na agenda dos países lusófonos

Representantes de estados lusófonos propuseram-se a colocar o acesso à água e ao saneamento nas agendas políticas de cada um dos países no contexto da agenda de desenvolvimento pós-2015.

Numa declaração de princípios conjunta, apresentada no dia 8 de maio por João Pedro Matos Fernandes, Presidente da Águas do Porto, na sessão de encerramento da Conferência “Água para o desenvolvimento – Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa”, no Porto, os representantes lusófonos decidiram também reconhecer a importância da disponibilização dos serviços de abastecimento de água e de saneamento com uma qualidade aceitável e a um preço economicamente acessível.

Os países subscritores da declaração, sete, são Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste.

A declaração, que inclui 11 princípios, afirma-se como um contributo para o lançamento das bases de uma agenda conjunta dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tendo em vista a prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Reforçar o diálogo, a informação e a coordenação relativa ao estudo e partilha de boas práticas na gestão da água no sentido de aumentar a sua sustentabilidade, diminuindo a vulnerabilidade dos países a situações hidrológicas extremas, e desenvolver esforços para reforçar a cooperação em matéria de conservação dos recursos hídricos, no uso eficiente da água na gestão sustentável de zonas costeiras, são outros dois princípios assumidos, salienta Francisco Nunes Correia, Presidente da Parceria Portuguesa para a Água.

Clique aqui para consultar a Declaração do Porto.

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